Tínhamos os Açores na agenda há já algum tempo. Somos apaixonadas por natureza (e praia, como se sabe!) e era um destino que queríamos explorar com tempo, para alinharmos ideias. No natal compramos as viagens que tinham como data de partida o dia 11 de Fevereiro. Reservamos seis dias e cinco noites para este destino que se esperava de sonho e que superou todas as expectativas. Ficamos em São Miguel e acreditamos mesmo que o tempo foi o ideal para explorarmos a ilha com tempo, para provarmos as iguarias, ouvirmos as histórias das pessoas, explorarmos os trilhos e experimentarmos tudo aquilo que a ilha tem para nos oferecer. Não fizemos grandes planos, tínhamos um roteiro feito por uma amiga, o alojamento marcado e quando começamos a postar fotografia no instagram chegaram-nos uma data de locais a visitar, partilhados por amigos e embaixadores da ilha - fomos a todos! Vamos então deixar-vos o roteiro que fizemos, que nos parece o ideal: Dia 0. Domingo Quando aterramos tínhamos já o carro (reserva feita pela net) da AguiaturAzores à nossa espera no aeroporto. Depois da papelada inicial e de sermos recebidos por dois jovens muito simpáticos rumamos ao centro da cidade. Chegamos num domingo e depois de deixarmos as malas no hostel demos um passeio por Ponta Delgada, para tentar encontrar algum sítio para jantar. Azar dos azares, estava quase tudo fechado e não tínhamos reserva feita nos restaurantes que estavam cheios. Acabamos no shopping, o que não foi um bom começo. Dia 1. Segunda Acordamos na Casa Ateneu, em Ponta Delgada, onde passamos a noite por ser relativamente perto do aeroporto. É um espaço "normal", com um quarto enorme, mas onde não há grande interação. Tínhamos a chave no quarto quando chegamos e o código de abertura da porta principal estava no nosso email. O pequeno-almoço vem numa cesta cozy, mas não vale a pena o investimento. Não há compotas caseiras, nem queijo, nem fruta fresca. Seguimos para o Mercado de Ponta Delgada, logo ali ao lado, para conhecer os cheiros e os sabores da ilha. É no mercado onde encontram a melhor loja de queijos - o Rei dos Queijos. Podem experimentar tudo com uma colherzinha e o senhor é mega atencioso. Quem quiser ir ao mercado deve fazê-lo às sextas e sábados: as bancas estão cheias de tudo. Rumamos de carro até à Lagoa do Fogo. Deixamos o carro no miradouro e descemos a pé por um percurso pedestre (trilho com um elevado grau de dificuldade) até à lagoa - 1hora para subir e descer. A paz que se sente lá em baixo é de outro mundo! Aproveitem para dar um grito e ouvirem o eco. De seguida fomos até à Ribeira Grande almoçar a um restaurante muito bem classificado - O Alabote. Pedimos entrada de queijo e o mix de peixe, uma travessa muito bem servida de peixe fresco de comer e chorar por mais! O serviço é mega simpático e a relação qualidade preço é muito boa. Seguimos para um café com uma amiga de tuna da Joana, para indicações específicas da ilha, conversas antigas e cusquices. Seguimos viagem com uma caixa de chocolates com recheios de produtos locais, obrigada Josefina. Rumamos à Caldeira Velha, uma cascata de água morna onde fomos a banhos com uma data de turistas que por lá andavam. É um sítio a visitar mas que não vale a pena o investimento para quem revisita a ilha. Chegamos como combinado às 19h à Casa da Cisaltina e fomos recebidos pela Fátima, dona da casa. A Fátima é uma senhora generosamente simpática que decidiu recuperar a casa onde foi muito feliz com os irmãos e os pais (Cisaltina era o nome da sua mãe), e a tornou em alojamento local. O espaço faz um ano em abril e descobrimos que existia no booking, depois de validarmos a pontuação de 9.2. Não desiludiu, mesmo! Dia 2. Terça Acordamos para o pequeno-almoço das 8h30, onde fomos brindadas pelo sorriso da Luísa que nos ofereceu tostas, ovos mexidos, doces caseiros e uma data de coisas maravilhosas que fazem bem à alma e mal à nossa balança. Ainda nos deu sandes "para o caminho" e bolo para alguma possível quebra de tensão. É assim gostamos de viajar, com gente boa por perto! Este foi o dia dos banhos, e a chuva até ajudou à festa! Começamos na Poça da Dona Beija, um sítio com uma vegetação maravilhosa e água termal a 39 graus. Imaginem a sensação do vosso corpo a relaxar a esta temperatura e a chuva a cair na vossa cara - foi isto. Gostamos tanto que estivemos lá duas horas! Comemos uma sandes pelo caminho e seguimos para o Parque Terra Nostra, que é logo ali ao lado. O parque tem um jardim fantástico com uma piscina de água férrea quente natural, onde demos um mergulho e relaxamos, outra vez! Este parque não dá tanta vontade de estar um grande número de horas, por isso depois da experiência seguimos caminho para as Furnas. As Caldeiras das Furnas não têm muito que saber: cheiram a enxofre e vê-se rápido. Não comemos cozido porque não apreciamos e não experimentamos as massarocas de milho cozidas nas caldeiras porque não é época disso. Aconselhamos os bolos lêvedos e os torrões de caramelo que lá vendem! Depois do passeio seguimos para a Fábrica Gorreana, uma fábrica de plantações de chá tradicional. Podem entrar e fazer o circuito de 5 minutos para ver as máquinas antigas e, no final, têm chá à disposição. Este é um ponto turístico que faz sentido guardarem para um dia de chuva e um passeio rápido, se gostarem tanto de chá como nós. A caminho do restaurante fomos a Vila Franca do Campo. Queríamos provar as famosas queijadas tradicionais, mas por ser carnaval encontramos tudo fechado. Demos um passeio pela Vila, vimos o pôr-do-sol no mar e rumamos até ao Restaurante Bar da Caloura, que nos tinha sido recomendado no dia anterior. Apesar das lapas já estarem esgotadas provamos o peixe que era divinal! Com tanta proteína não houve espaço para sobremesa, mas recomendamos vivamente que lá passem para comer e desfrutar da vista sobre o mar. Chegamos ao nosso repouso uma hora depois de sairmos do restaurante e só houve espaço para... dormir! Dia 3. Quarta Começamos o dia com o pequeno-almoço da Luísa, que depois nos mostrou todos os quartos da Casa da Cisaltina e os projetos que têm em mente para os próximos tempos: um jardim renovado, uma piscina, os workshops de verão e os produtos que ainda vão desenvolver. Despedimo-nos num abraço apertado e prometemos voltar. Para compensar toda a comida dos últimos dias seguimos para o Faial da Terra onde fomos ao Salto do Prego, um trilho de 3km que nos leva até a uma cascata muito bonita. Lá paramos para contemplar e comer uma banana da ilha e seguimos rumo à aldeia do Sanguinho (mais 3 km). Esta é uma aldeia rural com cerca de 20 casas desabitadas desde inícios do século 70. Naquele lugar já viveram 200 pessoas, que foram abandonando a aldeia pela ausência de conforto e pelas dificuldades de acesso. Depois de três horas de trilhos e das pernas já a tremer fizemos uma viagem de 45 minutos até à Associação Agrícola, para provar os famosos bifes da região. Não vamos mentir: são mesmo muito bons mas a fome extrema que sentimos ajudou à festa! Começamos com um queijo com pimenta da ilha, pedimos o bife da casa e o bife à chefe e, no final, dividimos uma queijada ao sabor de um café. O almoço terminou já às 15h e até à Lagoa das Sete Cidades paramos em alguns miradouros para encher a vista. O caminho até às Sete Cidades é uma maravilha, quando chegamos bebemos um chá sobre a lagoa e aproveitamos para nos atualizar sobre o que havia nas redondezas. Ficamos no 7 Cidades Lake Lodge e apaixonamo-nos pelo lugar ainda antes de entrar: fomos recebidas pelo André, pela mulher e pelos três filhos que são encantadores. Enquanto nos contaram a história do projeto, mostraram-nos os sítios a visitar, as padarias a entrar e os melhores lugares a mergulhar. As casinhas são um encanto para a alma e entre lareira acesa e livros acompanhar, comemos bolo lêvedo com queijo que nos tinham deixado em jeito de boas-vindas. As pessoas são mesmo uma maravilha. Dia 4. Quinta Acordamos tarde e ao som de um passarinho que picava a janela. Fizemos o pequeno-almoço quase à hora de almoçar e fomos de carro até à Ferraria. A maré estava alta e o dia não muito bom, por isso não mergulhamos na água quente. Continuamos de carro até Mosteiros, uma aldeia pequena onde se avista o ilhéu e onde (dizem) o pôr-do-sol é maravilhoso. Há três dias que tentávamos reservar uma mesa num dos restaurantes mais recomendados: a Tasca. Sempre tudo cheio, fosse almoço ou jantar, nas próximas três semanas! Vimos na net que o espaço não fechava e decidimos tentar a sorte num almoço, sem reserva, às 16h30. O golpe de sorte deu resultado: tínhamos o restaurante só para nós e, de facto, vale muito a pena! Lapas soberbas, uma tábua de queijos e enchidos irresistível, um polvo panado sem descrição e ainda umas bifanas de frango em pão lêvedo. A acompanhar a bebida típica de maracujá, Kima. Para quem gosta de comer não pode mesmo perder isto. Passamos no Rei dos Queijos para as compras e viemos por um caminho alternativo para aproveitar os últimos raios de sol e absorver as paisagens. Voltamos para a lareira e para os livros, no refúgio das Sete Cidades. Dia 5. Sexta Começamos o dia cedo para fazer malas e arrumar tudo. Ainda nos faltava o Miradouro do Canário e foi para lá que rumamos diretas - o paraíso! A vista é soberba, o céu estava azul e antes de virmos embora ainda vimos o arco-iris no meio das montanhas. Não havia mesmo melhor forma de terminar. Rumo ao aerporto já com o carro lavado e aspirado, embarcamos com a certeza que iremos voltar, e que queremos visitar as outras ilhas. Recomendações / Dicas: - Levar um fato de banho / calções mais velhos porque a água férrea estraga mesmo os tecidos; - Levem bom calçado para trilhos: nós levamos dois pares de sapatilhas cada uma, mas se tiverem umas boas botas de montanha é mesmo o ideal; - Uma das coisas que deixamos de fazer foi de comprar água: levem um cantil e há imensas nascentes onde o podem encher; - Se ficarem algum dos sítios que recomendamos não precisam de levar toalhas nem shampoo ou gel de duche, disponibilizam tudo (na Casa da Cisaltina ainda vos dão toalhas mais escuras para as águas férreas e disponibilizam máquina de lavar roupa ); - Agendem com tempo o alojamento e recomendamos mesmo a Casa da Cisaltina até porque lá, não dissemos antes, podem cozinhar e deixam-vos os essenciais no frigorífico para não terem fome; - Recomendamos mesmo a AguiaturAzores para aluguer dos carros: são novos, entregam-vos em ótimo estado e são super simpáticos. Além do mais fica muito mais em conta do que alugarem pelas empresas mais conhecidas; - Não precisam mais do que cinco dias para explorarem bem a ilha, podem seguir este roteiro mas deixem espaço para novidades e surpresas que possam surgir; - Marquem mesa na Tasca com tempo ou almocem às 16h como fizemos; - Ponta Delgada tem parquímetro em todo o lado, por isso andem com moedas nos bolsos; - Nos trilhos e entre as deslocações andem sempre com uma mochila com água e alguns bem essenciais, não vá a fome apertar. Quanto ficou esta aventura? Uma das coisas que achamos importante partilhar é o valor das coisas, até para não terem grandes surpresas. Estávamos confortáveis com esta viagem, temos poupado nos últimos meses e, por isso, fizemos coisas (como comer fora algumas vezes) que não costumamos fazer. Vamos então a contas: - Voos: 135€ para as duas via Ryanair e sem mala de porão; - Aluguer do carro: 129€ - pagamos este valor porque quisemos seguro contra todos os riscos e dois condutores alocados. Sem estes "extras" fica ligeiramente mais barato; - Combustível: temos que deixar o carro com o depósito cheio, colocamos 45€ no último dia; - Parque Terra Nostra: 8€ por pessoa a entrada; - Poça da Dona Beija: 4€ por pessoa a entrada + 1€ pelo cacifo, se quiserem; - Caldeira das Furnas: 8€ por pessoa a entrada; - Bar Caloura: pagamos 44€ pelas duas; - Restaurante O Alabote: pagamos 34€ pelas duas; - Restaurante A Tasca: pagamos 35€ pelas duas; - Restaurante da Associação Agrícola: pagamos 34€ pelas duas; - Casa da Cisaltina: 100€ por duas noites para duas pessoas, já com pequeno-almoço incluído. O quarto tem wc privativo e ar condicionado e podem cozinhar na cozinha partilhada; - Casa Ateneu: 42€ por noite para duas pessoas com pequeno-almoço. O quarto tem wc privativo e ar condicionado, mas não existe estacionamento; - 7 Cidades Lake Lodge: 210€ por duas noites para duas pessoas num espaço de apartamento onde podem cozinhar, têm lareira e ar condicionado e um kit de alimentos que podem usar. Durante estes dias optamos por uma experiência por inteiro, fomos comer a todos os sítios que nos foram recomendados e apostamos em alojamentos com o conceito casa.
1 Comment
2017 foi um ano com saldo positivo de viagens e de pessoas.
Começamos o ano no Rio de Janeiro, onde conhecemos a história do Daniel logo no primeiro dia de praia. É colombiano, engenheiro, tem 28 anos e depois de dois anos à frente de um ótimo trabalho e de uma vida estável percebeu que não era por ali o caminho. Fez-se à estrada, pediu boleia e viajou muito. Trabalhou no deserto depois de perder a mochila para seguir viagem. Apaixonou-se pelo Rio e vive lá há dois anos. É um miúdo cheio de sonhos, um miúdo do mundo que vive na Favela da Babilónia só para acordar com uma vista fenomenal todos os dias. E trabalha que se farta para poder dar mergulhos no mar todos os dias. Em junho estivemos em Castanheira de Pêra com uma das pessoas que mais gostamos, para dar suporte à catástrofe que assolou o nosso país. No meio do caos conhecemos o Pêpê e a Bárbara, e conhecemos bombeiros com histórias de vida do caraças que já não iam à cama há mais de 48horas, por todos nós! Em julho estivemos no nosso sítio preferido do mundo e onde esta aventura começou: São Tomé e Príncipe. Voltamos aos abraços dos nossos miúdos, da nossa família africana, ao ritmo leve-leve, à água salgada, ao bolo de cacau, aos batidos de banana, ao ritmo certo do coração, ao melhor pôr-do-sol, à simplicidade. Reavivamos a história da nossa Xinha, uma “miuda” de 25 anos que é dona de casa e toma conta de mais quatro crianças. Acorda com as galinhas, lava a roupa, faz o pequeno-almoço, arruma a casa, toma banho, arruma a loiça do pequeno-almoço, prepara o almoço, começa a pensar no jantar, ri como ninguém, canta todo o dia e dança com o coração. Tem o sonho de vir a Portugal e de ter a sua casinha em São Tomé… e está a acontecer! No verão estivemos em Portimão entre família e amigos. Depois rumamos a Penafiel para um retiro necessário, onde conhecemos a D. Ana. Gestora de turismo rural ofereceu-nos uma chávena de chá e uma fatia de bolo e já não deixamos a conversa por mãos alheias. Ouvimos a história de como tudo começou, valorizamos as coisas boas e demos feedback das menos boas. Como “gentileza gera gentileza” viemos para casa com um desconto no bolso e compotas caseiras. Em setembro a Inês foi a Montenegro a convite de uma organização partilhar o nosso trabalho e em outubro estávamos em Itália com os nossos Transformers para o WeFree, na comunidade de San Patriagnano. Tal como no ano passado, choramos ao ouvir as histórias duras de quem enfrenta um processo de reabilitação. Demos abraços aos amigos do ano anterior e conhecemos o Leo, um rapaz extraordinário com alma de artista e olhos de verdade, que se perdeu pelo caminho da vida mas sabe por onde quer seguir. E sabe agora que a arte pode levá-lo a lugares maravilhosos. Em dezembro estivemos em Viana do Castelo, onde decidimos dar corda aos ténis e partilhar isto com o mundo. Depois de lermos muito, de escolhermos o que queríamos aprender, de nos rodearmos das pessoas certas, de nos inspirarmos com pratos de comida e de aprendermos a valorizar o que importa de verdade, decidimos cultivar o excelente. Agora vamos deixar os ténis a descansar uns dias para voltarmos em 2018 ao fenómeno do pé descalço e às corridas com a Bolota. Foi no embalo da canção de "Havemos de ir a Viana" que marcamos um fim-de-semana de reflexão no Feel Viana Hotel.
Estávamos a precisar de repor baterias dos últimos meses de trabalho, precisávamos de tomar algumas decisões estratégicas, de fazer um balanço de 2017 e achamos que este era o local ideal para o fazer. Tínhamos na agenda o Feel Viana porque acompanhamos as notícias de abertura e porque os comentários e recomendações anónimas das redes sociais faziam prever um bom desfecho. Mais do que "bom", este fim-de-semana superou todas as expectativas. O hotel tem tudo para dar certo. Fomos recebidas com um sorriso contagiante e com recomendações de quem faz mesmo o que gosta. A sala de convívio, mesmo ao lado do checkin, é de cortar a respiração, convida-nos a sentar com calma, a pedir um smoothie (dos melhores que já provamos) e a ler aquele livro que estava na estante em lista de espera enquanto ouvimos a playlist selecionada a rigor. Apanhamos sol o que permitiu uma caminhada longa pela praia, enquanto o frio nos cortava a respiração exploramos a cidade com uma visita ao Natário (e às incríveis bolas de berlim) e a Santa Luzia (ponto de referência da cidade, com todo o mérito). Nas ruas do centro dançamos ao som das músicas de natal enquanto visitamos o comércio local. De volta ao hotel tomamos decisões estratégicas na Taberna, ao sabor da melhor tosta de cogumelos que provamos em anos! Refletimos no spa, que tem um cheiro maravilhoso e uma atmosfera que nos permite mesmo desligar da vida lá fora. Para nos fazer feliz é muito fácil: boas pessoas e boa comida. Por isso não tinha como dar errado. Todas as pessoas do Feel Viana são extraordinariamente simpáticas, desde as camareiras, às pessoas da receção, do bar ou do restaurante. Partilhamos motivações, acabamos por conhecer a história do nascimento e crescimento do hotel e de como se sentem todos parte do processo. A comida... fabulosa! Tivemos um jantar de degustação onde pudemos provar a carta incrivelmente pensada para agradar a palatos de requinte (não é que o tenhamos, mas somos "um bom garfo"). Só não concordamos com a melhor sobremesa: a Inês elegeu o fondant de castanha com gelado de doce de ovos, eu preferi o de chocolate com gelado de amora! Não houve tempo para grandes atividades desportivas, mas prometemos voltar muito em breve para desfrutar do que ficou em lista de espera. Fiquem com as fotografias e experimentem este pequeno pedaço de céu! |
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